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quinta-feira, 12 de julho de 2007


Patrística

Desde que surgiu o cristianismo, tornou-se necessário explicar seus ensinamentos às autoridades romana e ao povo em geral. Mesmo com o estabelecimento e a consolidação da doutrina cristã, a igreja católica sabia que esses preceitos não podiam simplesmente ser impostos pela força. Eles tinham de ser apresentados de maneira convincente, mediante um trabalho de conquista espiritual.
Foi assim que os primeiros padres da igreja se empenharam na elaboração de inúmeros textos sobre a fé e a revelação cristãs. O conjunto desses textos ficou conhecido como patrística por terem sidos escritos principalmente pelos grandes Padres da Igreja.
Uma das principais correntes da filosofia patrística, inspirada na filosofia greco-romana, tentou munir a fé de argumentos racionais. Esse projeto de conciliação entre o cristianismo e o pagão teve como principal expoente o Padre Agostinho. (1)

SANTO AGOSTINHO
Contribuição Filosófica
"Crer para compreender e compreender para crer"


Os séculos IV e V, em que Santo Agostinho viveu, foram uma época em que a Filosofia perdera a confiança na razão e na possibilidade do conhecimento da Verdade. Santo Agostinho foi, de certa forma, responsável por recuperar a certeza da razão, e isto, paradoxalmente, por meio da fé. Para ele, o conhecimento da verdade é um fato, como lhe pareciam demonstrar as relações matemáticas e lógicas.
Restava-lhe saber como tal conhecimento é possível e o que lhe daria sustentação. Tendo em vista que o homem e o seu intelecto são mutáveis e perecíveis, não poderiam ser eles os avalistas do conhecimento, pois para Santo Agostinho a Verdade deveria ser una, imutável e eterna, tal qual o Uno de Plotino, cuja obra, que de certa forma resume toda a tradição clássica da filosofia, o influenciou. Caracterizado por um esforço em munir a fé de argumentos racionais, em conciliar a fé e a razão, o pensamento de Santo Agostinho será responsável por uma certa continuidade da tradição filosófica, mesmo ao introduzir-lhe uma noção de Deus alheia à Filosofia de até então.
Seguindo a tradição neoplatônica, em cuja estrutura não há lugar para o mundo sensível e que vê a Verdade absoluta por trás de todas as verdades particulares, também Santo Agostinho reflete sobre uma iluminação pela qual o espírito humano participa da Verdade absoluta e a partir desta ação da alma, no reconhecimento da verdade, é que seria possível o conhecimento. No entanto, esta verdade só pode ser assegurada por algo que se coloque hierarquicamente acima dos homens e das coisas, ou seja, por Deus.
Nas palavras de Henrique C. de Lima Vaz, outro estudioso de Santo Agostinho,"ao revelar a interioridade autêntica do ser racional no encontro de uma presença antes que na expressão de uma idéia,Santo Agostinho unificou as aspirações do 'homo religiosus' e as exigências do 'homo philosophicus' mostrando que a inteligência é, na sua essência mais íntima, uma inteligência orante.".



Bibliografia
1 - Cotrim, Gilberto.Os fundamentos da filosofia. 1

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